A princípio minha atenção foi chamada pela imagem da mulher de olhar profundo e sobrancelhas unidas em um porta jóias de uma lojinha de souvenier. Depois deparei-me com a o rosto de Frida na parede de um sebo... e assim começou meu interesse pela comunista que morava em uma Casa Azul e fora absurdamente apaixonada por Diego.
Há pouco terminei de ler o Segredo de Frida Kahlo de Francisco Haghenbeck. Adquiri o livro pela capa, mais uma vez impulsionada pelos olhos de Frida.
Ao ler o livro descobri mais um dos segredos de Frida: ela cozinhava. Cozinhava e arrebatava os corações com sua comida mexicana, cheia de pimentas e intenções.
O autor mistura realidade e ficção em sua narrativa ao descrever a relação de Frida com Dieguito e com a morte. Para todas as ocasiões Frida tinha um prato: fosse para alimentar as alegrias, as desilusões, os desafetos, a arte ou os mortos.
Terminei de ler o livro com uma visão menos romantizada da artista ao descobrir que Frida Kahlo foi puro sofrimento.
"Todas as mulheres são grandes. Cada uma é minha afilhada por direito próprio; assim como eu possuo o dom da morte, vocês têm o dom da vida [...] Porque você é Frida, e só existe uma Frida. Não é preciso uma razão mais poderosa que essa. [...] Está pronta para voltar a viver?"
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