terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A cerveja e eu: uma relação fiel

A necessidade de cuidar-me melhor me fez repensar alguns hábitos.
 
Eu já bebi muito, minha gente. A ponto de colocar cachaça no copo de cerveja e falar que era tequila e juro: zero de ressaca. No máximo o que acontecia quando eu estava animada a beber (leia-se: tomar 16 copos de 500 ml de choop) era, antes de dormir, levar cinco litros de água para a cama e beber muitos goles de água durante o sono. Nada de vomitar, nada de dor de cabeça e nadica de nada de estômago “embrulhando”.

Eu era fera: nunca recusava um cervejota com os amigos e ao beber nunca comia nada. A cerveja era meu alimento!
 
Aí vem ele, o divisor de águas: os 30!... e então a bonita aqui começa a apresentar algumas restrições: pau no fígado, nenhuma resistência, de modo que 8 latinhas surtem efeito de um barril, e os dias seguintes a qualquer farrinha etílica, são o prenúncio da morte! A cabeça dói tanto que parece que vou enlouquecer, o enjôo é tanto que se vacilar vomito na cama, e aquela vontade insuportável de comer coisas gordurosas.
 
Diagnóstico: dá mais não. Acabou pra mim. É começar a beber água (eu acho tão chique aquele povo que bebe água - com gás - a noite inteira...). 
 
Até aqui falei da cerveja no meu organismo, e de como é inevitável cortar relações - pelo menos as mais íntimas - com a dita cuja. 
 
Hoje em dia, tenho que admitir que terei que me controlar, beber menos, socialmente como dizem.
 
O negócio é fechar no vinho, na tequila, no rum, quiçá um uísquezinho (com gelinho de água de côco, tanto melhor), ou uma boa vodka com frutas num dia muito quente, tudo em doses muuuuuuuuuuuito civilizadas, senão, já sabe: dá pau no organismo da nêga.

Aos amigos de golo: vcs não perderam uma companheira de cervejadas, só beberei  umas 6 ou 12 latinhas por vez socialmente.

Um comentário:

Cris Medeiros disse...

Como todos já sabem eu bebi muito e me droguei muito. E realmente quando se tem 20 anos a gente pode abusar muito e não sentir tanto as consequências.

Eu amava vinho, hoje nem pensar, minha gastrite não deixa, bebo só cerveja, mesmo assim tem dias que não cai bem e a gente segue, porque a vida é assim, organismo bom é de 20 aos 30, depois disso começa o declínio.

Beijocas