A necessidade de cuidar-me melhor me fez repensar alguns hábitos.
Eu já bebi muito, minha gente. A ponto de colocar cachaça no copo
de cerveja e falar que era tequila e juro: zero de ressaca. No máximo o
que acontecia quando eu estava animada a beber (leia-se: tomar 16 copos
de 500 ml de choop) era, antes de dormir, levar cinco litros de água
para a cama e beber muitos goles de água durante o sono. Nada de
vomitar, nada de dor de cabeça e nadica de nada de estômago
“embrulhando”.
Eu era fera: nunca recusava um cervejota com os amigos e ao beber nunca comia nada. A cerveja era meu alimento!
Aí
vem ele, o divisor de águas: os 30!... e então a bonita aqui
começa a apresentar algumas restrições: pau no fígado, nenhuma
resistência, de modo que 8 latinhas surtem efeito de um barril, e os
dias seguintes a qualquer farrinha etílica, são o prenúncio da morte! A
cabeça dói tanto que parece que vou enlouquecer, o enjôo é tanto que se
vacilar vomito na cama, e aquela vontade insuportável de comer coisas
gordurosas.
Diagnóstico: dá mais não. Acabou pra mim. É
começar a beber água (eu acho tão chique aquele povo que bebe água - com
gás - a noite inteira...).
Até aqui falei da cerveja no meu
organismo, e de como é inevitável cortar relações - pelo menos as mais
íntimas - com a dita cuja.
Hoje em dia, tenho que admitir que terei que me controlar, beber menos, socialmente como dizem.
Aos amigos de golo: vcs não perderam uma companheira de cervejadas, só beberei
Um comentário:
Como todos já sabem eu bebi muito e me droguei muito. E realmente quando se tem 20 anos a gente pode abusar muito e não sentir tanto as consequências.
Eu amava vinho, hoje nem pensar, minha gastrite não deixa, bebo só cerveja, mesmo assim tem dias que não cai bem e a gente segue, porque a vida é assim, organismo bom é de 20 aos 30, depois disso começa o declínio.
Beijocas
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