quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Quantas batalhas terei de vencer


Nunca desejei tanto que o próximo ano chegasse. Alimento àquela máxima que no próximo ano as coisas vão ser diferentes e melhores. E nessa de acreditar vou empurrando a vida com a barriga (que não está pequena, diga-se de passagem) até 2012.


Ah, se emagrecer fosse meu grande dilema. Seria fácil. Todo o mundo obeso sabe o que se deve fazer para entrar numa calça 38: feche a boca e sue a camisa.


Ah, se sofrer de insônia fosse meu único desespero. Bastaria acordar todos os dias às cinco da manhã que fatalmente eu teria que dormir mais cedo... o fato é que o silêncio da noite me faz pensar melhor e cultivei esse hábito.

Em 2011 me faltou coragem. Fiquei de braços atados diante dos problemas do dia-a-dia e aí tornou-se um ciclo vicioso: comida que não presta, kilos acumulados, sedentarismo, pouco estudo, nenhum plano,preguiça, insônia, alcool e cafeína.


Passei a trocar receitinhas de ansíloticos e remédios para insônia.


O engraçado é perceber que tudo nessa vida depende de nós mesmos. Caí no clichê "a felicidade só depende de você", mas é isso mesmo.

Já sei que o primeiro passo é fazer por mim. Seja em 2012 ou nos 45 minutos do segunto tempo de 2011.
Nesse momento, passo por um momento de transformação e coragem, [não sei porque devo esperar por 2012] (a tal zona do conforto)...
Lições diárias e intensas de como me tornar uma pessoa madura e capaz de assumir os desafios da vida.

A conclusão a que chego hoje é a de que tudo depende, exclusivamente, de mim. Seguir em frente com persistência e perseverança e o inevitável acontecerá. 

Estou no fronte de grandes batalhas:  que hoje - como um dia achei em relação a outras enfrentadas - difíceis de serem vencidas. Espero ardorosamente um dia dizer que não foi nada tão drástico assim e que cresci como nunca.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Recomeçar

Pensei em esperar o dia 01/01/2012 para dar início ao meu novo canto. mas vivemos adiando as coisas e a minha cabeça ferve de vontade de desabafar.

O mais difícil foi inventar um nome, pensar sobre o que eu gostaria de escrever. Então me lembrei de pequenos acontecimentos da minha vida que levaram-me a gostar tanto da leitura e da escrita: quando ganhei o meu primeiro diário aos 10 anos de idade e nele passei a registrar o meu dia-a-dia, minhas agendas na adolescência e por fim os três blogs que mantive nos últimos cinco anos.

Sempre fantasiei que quando moresse alguém que tivesse sido importante em minha vida um dia iria descobrir meus diários secretos guardados e só assim iria entender e conhecer verdadeiramente a mulher que ele amou, a filha querida, a mãe dedicada, a amiga companheira. Tempos de uma época em que eu não vivi. Hoje as pessoas se relacionam pela internet e é preciso acompanhar as novas tendência.

Assim sendo, ficarão nas páginas do google um pedaço da minha vida para quem vier...